MATÉRIAS

AMB e SPDM no Haiti

Um grupo de médicos da Associação Médica Brasileira e da SPDM, liderados pelo dr. José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AMB e vice-presidente da SPDM , está no Haiti, em missão humanitária. Eles vão representar o Brasil e os médicos brasileiros, sempre interessados em ajudar o próximo, no socorro às vítimas do terremoto que atingiu a região.
   

Governador, prefeito e secretários unidos por uma saúde melhor

No dia 4 de fevereiro, o governador José Serra inaugurou instalações do Hospital do Rim e da Oftalmologia do Hospital São Paulo. O evento também foi prestigiado por outras autoridades, como o prefeito Gilberto Kassab, o dr. Luiz Roberto Barradas Barata, secretário estadual da Saúde, o prof. Walter Albertoni, reitor da Unifesp, o secretário de Esportes e Lazer do município, dr. Walter Feldmann, e o deputado Gilberto Natalini, ex-alunos da EPM.

O Dr. José Medina, diretor do Hospital do Rim, em companhia de membros do Conselho Gestor do Hospital São Paulo / SPDM, saudou os presentes com um breve histórico da instituição e sua liderança internacional. Em rápido discurso para médicos e pesquisadores, o governador Serra elogiou a atuação das duas instituições, lembrando que muitos dos avanços obtidos, como o aumento do número de transplantes e o início dos mutirões oftalmológicos, tiveram início durante sua gestão frente ao Ministério da Saúde. Bastante descontraído, falou da satisfação de estar entre amigos, lembrando de oportunidades como a inauguração do Hospital do Rim e Hipertensão e reuniões com o dr. Rubens Belfort Jr. para articular os mutirões de catarata e do Alto Xingu, com Orlando Villas Boas. Segundo o governador, as instituições são um orgulho para todos do município e do Estado. "Aqui é um investimento que rende, você coloca dinheiro e o resultado aparece, ajudando a melhorar a
situação de muita gente. E isso é o que importa."

Os R$ 5,2 milhões destinados pela Secretaria de Estado da Saúde foram aplicados em obras e na compra de equipamentos para o Hospital do Rim e Hipertensão e na ampliação do Centro Cirúrgico Oftalmológico do Hospital São Paulo que, graças a esses recursos, pôde dobrar o número de atendimentos e cirurgias, além de oferecer mais conforto aos pacientes do SUS.
Na sequência, o governador Serra e o secretário Barradas conheceram as novas instalações do ambulatório e do centro cirúrgico ambulatorial de Oftalmologia do Hospital São Paulo em companhia dos professores Rubens Belfort, Ana Luisa Höfling-Lima, Denise de Freitas, Michel Farah, Paulo Schor e Wallace Chamon. Durante a visita, o presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, dr. Paulo Augusto de Arruda Mello, presidente do conselho brasileiro de oftalmologia conversou com o governador sobre aspectos de prevenção da cegueira, problema que atinge milhares de pessoas no País, e planos futuros.
 
   

Tecnologia implantada pela SDPM / Hospital São Paulo auxilia equipes das AMAs e do SAMU a aumentar chance de sobrevivência de pacientes com suspeita de infarto do miocárdio

O infarto agudo do miocárdio acomete cerca de 350 mil indivíduos por ano no Brasil, com mortalidade elevada, acarretando altos custos sociais e para a saúde pública. Para diminuir o tempo de resposta de exames cardíacos em situações de urgência e emergência, há mais de um ano, a Prefeitura de SP e a SPDM/ Hospital São Paulo implantaram nas unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMAs) e no Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), na cidade de São Paulo, um sistema chamado Telecárdio, que permite o envio de exames de eletrocardiograma por telefone ou pela web - em tempo real - a cardiologistas do Hospital São Paulo, que analisam o resultado e podem ajudar na recomendação do procedimento a ser adotado.

O eletrocardiograma é gravado pelo sistema e dados de identificação do paciente, antecedentes e sintomas são transmitidos à Central de Telecardiologia. O médico cardiologista de plantão visualiza os exames, já com a identificação do paciente e da unidade que o transmite, realiza o diagnóstico, prepara o laudo e envia imediatamente de volta à unidade. A Central disponibiliza ainda a segunda opinião médica, como nos casos de emergência, nos quais o cardiologista entra em contato diretamente com a unidade, prontificando-se a oferecer suporte à decisão médica.

Em média, menos de 2 minutos separam a chegada do ecocardiograma à Central, fator que faz aumentar significativamente a chance de sobrevivência do paciente, reduzindo ainda a possibilidade de lesões mais significativas do coração. O tempo médio de contato entre o cardiologista da Central e o médico que enviou o exame tem sido em torno de 1,77 minuto para o SAMU e de 4 a 5 minutos para as AMAs. A média para obtenção do resultado do exame nas AMAs e no SAMU geridas pela SPDM está muito abaixo da recomendação da American Heart Association (AHA) e da European Society of Cardiology (ESC). A diminuição do tempo de tratamento nos casos de infarto reduz a mortalidade e o prejuízo ao músculo cardíaco.

Um aprimoramento desenvolvido pela Central da SPDM foi "em todos os casos do SAMU, o plantonista contatar imediatamente a ambulância por telefone, antes mesmo do laudo escrito, sugerindo, se a situação exigir, a remoção imediata para o hospital mais próximo", explica o dr. Mário Monteiro, diretor da SPDM e responsável pela implantação do sistema, em funcionamento há mais de um ano e disponível 24 horas por dia, durante todos os dias da semana, nas 60 AMAs administradas pela SPDM e em 120 ambulâncias do SAMU, que conseguem transmitir o eletrocardiograma de qualquer ponto da cidade. Segundo o dr. Antonio Carlos Carvalho, cardiologista responsável pelo programa, além de promover economia de tempo e recursos, o Telecárdio equaliza a assistência para todas as classes sociais. "Esse sistema é a expressão máxima de democracia no atendimento de emergência."

Desde a implantação, em novembro de 2008, o Telecárdio já auxiliou no atendimento de aproximadamente 35 mil ocorrências - mensalmente, são transmitidos e recebidos cerca de 6 mil eletrocardiogramas. "Os resultados obtidos no período mostram que o sistema é fundamental para atendimentos de emergência. A melhora significativa do tempo de resposta oferece um ganho de segurança inestimável ao profissional que está atendendo o paciente", diz o dr. Monteiro. O médico ressalta que paralelamente é possível reduzir também o custo com remoções e internações desnecessárias.

   

Laser de última geração para tratamento de doenças da Retina pelo SUS, no Hospital São Paulo / SPDM - UNIFESP

A tecnologia mais moderna e eficiente do mundo agora está disponível pelo SUS, no Hospital São Paulo e demais unidades da SPDM, responsável pela aquisição da primeira unidade na América Latina do Laser de Pascal - equipamento de ultima geração para tratamento oftalmológico de doenças da retina, como retinopatia diabética, degeneração macular relacionada a idade, etc.

O Laser de Pascal (fotocoagulador a laser com varredura padrão) representa um avanço sobre os fotocoaguladores até então disponíveis no Brasil. Amplamente testado e aprovado nos EUA e na Europa, aumenta a precisão, a segurança e a eficiência dos procedimentos - inclusive para evitar a cegueira. Também proporciona ganho de tempo, permitindo atender um número maior de pacientes, com diminuição de custos para o sistema de saúde.

Como o equipamento causa menos dor e desconforto, aumentando o nível de tolerância dos pacientes e a rapidez de cada aplicação, os tratamentos ficam mais completos. Os objetivos terapêuticos são alcançados mais facilmente, com diminuição dos riscos ao longo do processo.

Por todas as vantagens expostas, além do fato de não requerer nenhum tipo de preparo especial além da dilatação pupilar, esse tipo de fotocoagulação também é muito apropriado para tratamento de grande quantidade de pacientes em serviços públicos e em campanhas e programas pontuais. "Tanto que o primeiro Laser de Pascal da América Latina será utilizado ainda nos mutirões de diabetes ocular da SPDM e do HSP", acrescenta a prof. Denise de Freitas, chefe do Departamento de Oftalmologia, informando que outra unidade, que propiciará tratamentos também para glaucoma, deverá chegar no decorrer de 2010.
   

Voluntários fazem a diferença no Hospital São Paulo

Há 15 anos, os 120 voluntários da Associação Paulista Feminina de Combate ao Câncer circulam pelos corredores do Hospital São Paulo, numa trajetória que tem contribuído para humanizar o ambiente hospitalar, minimizando as agruras dos pacientes e de seus familiares. Diariamente, eles se dividem pelos diversos setores do Hospital: Enfermarias, Quimioterapia, Casa da Cirurgia Plástica, Hemocentro, Cardiopatia e Cosmiatria, para orientar, dar uma palavra de conforto, doar artigos de higiene, roupas e enxovais completos para as mães internadas na Maternidade ou ainda fazer parte do Programa de Humanização do HSP. "Também comemoramos com os pacientes as datas especiais, como Dia da Criança, Páscoa, Natal, Dia dos Pais e Dia das Mães", conta Cacilda Ferreira da Nóbrega, coordenadora-geral do grupo que atua no Hospital São Paulo. Além de atuar junto aos pacientes e seus familiares, o grupo arrecada recursos para a compra de cobertores, reforma de macas e cadeiras de rodas. "Para levantar essa verba, realizamos também bazares e um bingo anual."

Na visão do Superintendente do Hospital São Paulo, prof. José Roberto Ferraro, a atuação do grupo de voluntários tem sido um diferencial na prestação de serviços. "Já não imaginamos o dia-a-dia do Hospital sem a presença das rosinhas", atesta Ferraro, referindo-se ao jaleco rosa do grupo de voluntários.

A Associação Paulista Feminina de Combate ao Câncer, presidida pela sra. Wilma Boscolo Cano, promove um curso anual para formação de novos membros, com um dia de duração. Este ano o curso está agendado para o dia 28 de abril. Maiores detalhes podem ser obtidos com Eliane ou Raquel, telefone: (11) 3259-1414.
   

SPDM amplia Projeto de Atenção à Saúde Indígena

Em 1965, o sertanista Orlando Villas-Boas convidou Roberto Geraldo Baruzzi, da Escola Paulista de Medicina (EPM), para desenvolver um programa de saúde com a EPM e o Hospital São Paulo, no Parque Indígena do Xingu. Pelo acordo inicial, a EPM passou a enviar equipes de médicos, enfermeiras e dentistas quatro vezes ao ano para a região. O convênio disponibilizava o Hospital São Paulo para atendimento de casos clínicos ou cirúrgicos especializados. As equipes também colaboravam quando ocorriam epidemias.

A partir de 1990, o Projeto Xingu deu início à formação dos agentes de saúde e auxiliares de enfermagem indígenas, com temas referentes a atenção primária, saneamento, técnicas de enfermagem e de laboratório. Os cursos têm sido realizados de forma modular e persistem até os dias de hoje, formando novas turmas. A SPDM acompanhou, como parceira, todo esse período, possibilitando a contratação das equipes que atuam no Projeto Xingu.

O professor Douglas Rodrigues explica que a meta em 2010 é consolidar a estrutura de atendimento diferenciado do Ambulatório do Índio do Hospital São Paulo - que se tornou referência nacional para média e alta complexidade, recebendo pacientes indígenas referenciados de todo o país - e
ampliar as atividades em nosso estado, possibilitando o envolvimento de maior número de alunos de graduação e pós-graduação nas atividades de extensão em saúde indígena da Unifesp, com apoio da SPDM. "Nossa intenção é ampliar a parceria da SPDM com a Funasa e com a Secretaria Estadual de Saúde na área da saúde indígena, por meio da capacitação e apoio matricial às equipes multiprofissionais que trabalham nas aldeias indígenas de São Paulo."
   

Parceria da SPDM une esportes com qualidade de vida

Por meio de convênio celebrado com as Secretariais Municipais dos Esportes, Saúde e Meio Ambiente, desde 2008 a SPDM oferece base e orientação para que as pessoas possam praticar esportes com saúde em centros mantidos pela Prefeitura de São Paulo, com excelentes resultados. Walter Feldmann, secretário de Esportes e Lazer do município, explica que o programa Saúde no Esporte, que abrange os programas Centro Olímpico, Clube-Escola e Quiosque da Saúde, oferece orientações sobre promoção de saúde e qualidade de vida, para que as pessoas incorporem atividades esportivas à sua rotina. "Dessa maneira, além do lazer, da sociabilidade e da integração familiar, estamos atuando na prevenção de diversas patologias, como diabetes, obesidade e cardiopatias." Ele cita como exemplo os Clubes-Escola, originalmente criados
para complementar as atividades dos alunos de escolas públicas, hoje frequentados por 300 mil famílias em todo o município. "Aumentamos o número dessas unidades de 102 para 200, mas nossa meta é chegar a 500, para atender o maior número possível de munícipes de todas as idades."

A nova etapa desse convênio é a criação do Clube-Escola Unifesp, onde, além da prática esportiva, a comunidade terá acesso ao Centro de Medicina Esportiva da Unifesp, com serviços de traumatologia do esporte, ambulatórios de cardiologia, pediatria, odontologia, ginecologia e reabilitação. Também serão atendidos atletas e paratletas que não têm recursos para tratar de problemas advindos da prática esportiva, como lesões.

O dr. Moisés Cohen, ortopedista e coordenador-médico do projeto, explica que a expectativa é que o complexo esteja em pleno funcionamento e se torne modelo na época das próximas Copa do Mundo e Olimpíadas, que se realizarão no Brasil. "O projeto é que nós possamos ter um serviço completo de atendimento ao atleta, com internação, cirurgia e reabilitação." Segundo ele, o foco será aquele atleta que faz ginástica olímpica, por exemplo, que anda de ônibus e toma lanche, porque não tem recursos. "Muitos acabam abandonando o esporte devido à falta de recursos para tratar de lesões."
   

Obstetrícia do Hospital São Paulo cria Laboratório de Simulação e
Assistência ao Parto Normal

Referência em atenção à gravidez de alto risco, pela rede do SUS, o Departamento de Obstetrícia está lançando uma iniciativa pioneira para incentivar a prática do parto normal. Ainda no primeiro semestre deste ano, será inaugurado o Laboratório de Simulação e Assistência ao Parto Normal (Lisap), um centro de treinamento e reciclagem para capacitar médicos na realização do parto normal. A ideia é regulamentar esse curso pela Unifesp / SPDM.

Segundo o dr. Antonio Moron, chefe do Departamento, dois problemas relacionados ao atendimento às gestantes são extremamente preocupantes: a enorme quantidade de cesarianas e o elevado índice de morte materna. Só na cidade de São Paulo são 33 mortes por 100 mil nascimentos, chegando a quase 100 em algumas regiões do município, devido a intercorrências clínicas graves, como choque, doenças cardíacas, hipertensão arterial, hemorragias e infecções, entre outros. "A mulher paga um preço muito alto para ter seu filho. E esse preço muitas vezes é a própria vida."

O Hospital São Paulo tem sido um dos polos importantes para reduzir a morte materna no município e no Estado. Muitas vezes, também presta atendimento a mães de outros estados. Com 23 ambulatórios de especialidades para atender diferentes demandas na área de obstetrícia, a Instituição realiza cerca de 130 partos por mês, a grande maioria de gestantes de alto risco: hipertensão arterial, diabetes, cardiopatas, abortos recorrentes, doenças reumáticas, HIV e malformações fetais.

Na epidemia da gripe suína, por exemplo, a Instituição não registrou nenhuma morte materna, apesar dos inúmeros casos graves atendidos - como uma paciente que ficou 42 dias na UTI, com assistência ventilatória, e saiu da maternidade com o filho nos braços. Outro caso grave foi de uma mãe grávida de gêmeos, que ficou alguns dias na UTI, e os três saíram vivos e sadios. Na opinião do dr. Moron, na condição de hospital universitário, que tem a vocação de ensinar e inovar a obstetrícia como um todo, medicina fetal, tecnologia aplicada à obstetrícia e gravidez de alto risco, o HSP tem o compromisso com a população de capacitar profissionais para diminuir o número de cesáreas e, ao mesmo tempo, capacitá-los ao atendimento de situações críticas que podem ocorrer durante a gestação e o parto e pôr em risco a vida da mulher. "Nosso compromisso é garantir o nascimento seguro da criança, preservando a saúde de sua mãe."
   

SPDM gerencia Centro de Apoio Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS-AD Centro

Há mais de um ano, a SPDM participa do gerenciamento de serviços de tratamento para a reabilitação de usuários dependentes de álcool, tabaco e outras drogas, problemas que impactam o indivíduo, a família e toda a sociedade. Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, assumiu entre outros, o Centro de Apoio Psicossocial Álcool e Drogas, localizado na Praça da Sé, área nevrálgica do centro velho de São Paulo, que abriga enorme população em situação de rua e usuários de drogas lícitas e ilícitas. Em menos de um ano, o serviço atingiu número significativo de atendimentos. "No início, a busca espontânea gerava cerca 50 casos novos por mês, que se desdobravam em 300 atendimentos mensais. Atualmente, são 200 casos novos e 2.500 atendimentos mensais", relata a dra. Ana Cecília Marques, psiquiatra e supervisora técnica responsável pelo CAPS-AD Centro.

O serviço possui seis leitos para observação e desintoxicação, além de farmácia que dispensa semanalmente medicamentos específicos para o tratamento. O modelo terapêutico se inicia por acolhimento imediato de todos os dependentes que buscam espontaneamente o serviço. Logo após a triagem, médicos psiquiatras e clínicos gerais, enfermeiros e auxiliares de enfermagem avaliam os pacientes. Por fim, um assistente social entrevista o paciente para mapeamento da rede social, imprescindível para o bom desfecho do tratamento. Psicólogos, terapeutas ocupacionais e nutricionista, além de técnicos em farmácia e auxiliares administrativos, completam a equipe multidisciplinar. Segundo a especialista, o modelo de atendimento foi desenhado de acordo com evidências científicas vigentes para aplicar boas práticas no tratamento, ajustado segundo o perfil dos pacientes.

Assim, o tratamento, com duração de 12 meses, aborda os aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Na fase 1, procede-se à desintoxicação, que permite o diagnóstico e combinação com a próxima etapa do tratamento, que pode ser intensiva, semi-intensiva ou não intensiva, com dois meses de duração. Em seguida, o paciente será encaminhado para a intervenção psicossocial, pelo prazo de seis meses. Nos últimos quatro meses, ocorre a fase de manutenção. Nos anos posteriores, o paciente será acompanhado no próprio CAPS-AD ou em unidade básica próxima a sua casa.

Alguns pacientes necessitam de internação - a menor parte, entre 2% e 5% -, quando existem complicações clínicas ou psiquiátricas graves (quadro hipertensivo, pancreatite, delirium tremens, alucinose, entre outros) ou quando apresentam riscos à própria vida ou à do outro.
   

Lançamento de livro "Educação Permanente em Enfermagem"

A SPDM está lançando o livro "Educação Permanente em Enfermagem", de autoria de Elizabeth Akemi Nishio e Maria Aparecida de Camargo Souza Baptista, diretoras de Enfermagem dos Hospitais Afiliados à SPDM. Com abordagem objetiva, as autoras apresentam a base para o desenvolvimento de um programa de educação continuada e permanente dentro das instituições de
saúde.

Segundo o dr. Nacime Salomão Mansur, Superintendente dos Hospitais Afiliados, trata-se de uma ferramenta indispensável para que profissionais gestores de instituições de saúde possam planejar, motivar e desenvolver suas equipes de enfermagem, em busca da excelência de qualidade.
   

Unifesp e Hospital São Paulo: o público e o privado em favor do público

Conheça um pouco mais dessa parceria de sucesso que já dura 76 anos. | clique aqui para ver matéria |
 
   

Aconteceu na SPDM

26 DE JANEIRO
Conferência SPDM proferida pelo dr. Januário Montone,
secretário municipal de saúde de São Paulo, que discorreu sobre o tema "Política Municipal de Saúde - Diretrizes, Resultados e Visão do Futuro", com uma apresentação sobre os planos da sua pasta até 2012, abordando temas como os contratos de gestão e as Parcerias Público-Privadas ( PPP). Na ocasião, ele agradeceu e felicitou a SPDM pela importante parceria com a cidade de São Paulo.

Segundo ele, São Paulo - maior cidade do País, com 11 milhões de habitantes e 12,26% do PIB - tem o terceiro maior orçamento de saúde do Brasil, perdendo apenas para o Ministério da Saúde e para o Estado de São Paulo. "Na cidade, existem entre 6 e 7 milhões de habitantes que utilizam o SUS, sendo que 4 milhões desse universo são atendidos pelo Programa Saúde da
Família ( PSF)". Sobre a parceria com a SPDM, o secretário disse que é tão vasta, que às vezes surpreende, "como é o caso das 120 ambulâncias do SAMU equipadas com o Telecárdio, pela SPDM."
 
   

Anote na sua Agenda

Palestra “Desenvolvimento sustentável e a necessidade de novos hábitos ”

A SPDM promove a palestra “Desenvolvimento sustentável e a necessidade de novos hábitos”, que será ministrada pelo prof. George R. Stein, consultor, pesquisador e professor em Gestão do Conhecimento e Educação para o Desenvolvimento Sustentável, atuando na Fundação Instituto de Administração, Insper e PUC-SP. O prof. Stein é Engenheiro de Produção pela Politécnica-USP, Pós-Graduação em Marketing pela UC Berkeley, Pós-graduação em Turismo Ambiental pelo SENAC e Mestrando em Educação pela PUC-SP.

Quando: 25 de Fevereiro de 2010 – 8h30 às 10h
Rua Diogo de Faria, 1.036 – Segundo Sub-Solo

Informações e Inscrições:
Ana Cláudia
(11) 5081-7275
anaclaudia@dhsp.epm.br
 
 
Curso "Developing Successful Healthcare Enterprises"

A SPDM, em parceria com a Unifesp e com a UCLA (University of California, Los Angeles), promove o curso "Developing Successful Healthcare Enterprises", para profissionais da saúde, coordenado pela dra. Lydia Masako Ferreira, chefe do Departamento de Cirurgia e da Cirurgia Plástica.

O curso, em inglês, será realizado por cinco membros da UCLA Anderson School of Management e a abordagem dos temas focará a Consultoria para Empresas Americanas e Internacionais (Estratégica, Operacional, Financeira e Marketing) na área da saúde. O curso de gestão surgiu em continuidade à Consultoria das Atividades de Ensino, Pesquisa e Assistência da Cirurgia Plástica da Unifesp solicitada à UCLA Anderson School e será muito útil a todos, principalmente os de espírito empreendedor, de todas as profissões relacionadas à área da saúde.

Quando: 26 de março de 2010, a partir das 19h30
Anfiteatro SPDM - Rua Diogo de Faria, 1036 - SP

Informações e Inscrições:
Marta
5571 6579 / 5576 4118 / 5576 4065
marta.dcir@epm.br
   
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